ENTREVISTA COM O COORDENADOR DO CURSO DE GASTRONOMIA
Moisés Basso
Com experiência na docência e também na prática com as panelas, o professor Moisés Basso chega para reforçar o time da UniRitter, assumindo a coordenação do curso de Gastronomia, uma das novidades da instituição em 2016. Ele, que deixou de lado a carreira de matemático, vai ensinar fórmulas e teorias complexas, agora, só nas receitas!
Como estão os preparativos para receber a 1 turma de Gastronomia da UniRitter?
Estamos bem preparados e construindo uma cozinha com equipamentos atuais de gastronomia, onde o aluno vai ter este contato em experimentar e conhecer estes aparelhos e utensílios. Também estamos preparando o nosso corpo docente, para que a gente possa se tornar um referência com relação à gastronomia (tanto no Estado como no país)
Quais as principais experiências que os alunos poderão ter a partir do primeiro semestre?
O nosso curso tem um diferencial: desde o primeiro semestre os alunos já terão contato com a prática e isso faz com que o estudante fique mais interessado. Claro que a parte da teoria também é muito importante e vamos valorizar este enfoque: como a parte de gestão de um restaurante e a história da gastronomia (para que conheçam e saibam a origem dos pratos clássicos). Contemplando isso, a grande carga horária fica com a parte prática. Assim, vamos formar um profissional apto para planejar, gerenciar e executar serviços em diferentes ramos da alimentação.
Pode destacar algumas áreas de atuação do profissional de Gastronomia?
São bem abrangentes. O profissional poderá atuar em restaurantes, hotéis, bufês, resorts, cruzeiros marítimos, companhias aéreas, food service, hospitais, entre outras áreas. O foco poderá ser na parte de gestão ou também em contato com a parte prática, direto com a cozinha.
A experiência no ramo da educação da Laureate International Universities (da qual a UniRitter faz parte) e as possibilidades de intercâmbio colaboram para o desenvolvimento do aluno?
É essencial essa oportunidade que a Laureate International Universities oferece. O intercâmbio é muito válido para qualquer profissional, e principalmente na Gastronomia, o aluno só tem a ganhar com essa possibilidade. Ele terá contato com outras etnias, sabores, temperos e clássicos de outras regiões.
Como você se apaixonou pela área da Gastronomia?
Essa minha paixão pela gastronomia já é antiga! Desde muito pequeno eu já tinha essa paixão e estava ligado com a área. Minha mãe é uma “cozinheira de mão cheia” e eu sempre auxiliava ela em alguns preparativos em casa. Fiz a minha primeira formação em matemática, mas realmente não era o que eu gostaria de fazer naquele momento. Então, eu procurei fazer uma formação na área do que eu amo fazer hoje.
E quando eu decidi fazer aquilo que eu amo e que eu gosto, tudo começou a acontecer na minha vida.
Quando se interessou pela área da docência?
Um dos meus primeiros professores me alertou sobre essa minha facilidade e me convidou para ajudá-lo durante as aulas. Eu gostei muito dessa experiência de auxiliar o aluno. Depois busquei trabalhar para ter experiências em outras áreas, como em restaurantes, rede de hotéis e retornei ao ensino com uma maior bagagem de aprendizados. Desde 2005, tenho focado mais nisso.
Qual a dica para ser um Chef?
A partir do momento que se tem essa decisão, a principal dica é buscar uma formação e ver se realmente é isso que você quer. Também é importante procurar informações do curso (duração, estrutura curricular e se atende às tuas expectativas). Quem quer se tornar um profissional da área, precisa ter consciência dos percalços que a profissão exige. Qualquer profissão tem seus caminhos a percorrer e na Gastronomia isso não é diferente. O aluno tem que estar muito decidido em relação a isso. Hoje, ser Chef está muito na moda, mas para ser reconhecido e ter uma carreira, existe um belo caminho para se percorrer.