AFRO TALKS trouxe representatividade negra na UniRitter
 

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AFRO TALKS trouxe representatividade negra na UniRitter

22 / Novembro / 2017

Evento ocorreu no dia 21/11, em homenagem ao Dia da Consciência Negra.

Para celebrar o mês da Consciência Negra, o AFRO TALKS reuniu profissionais negros, de diferentes idades e áreas de atuação no dia 21/11, no Campus Zona Sul da UniRitter.Empreendedor, assessora de moda, coach de carreira, professor universitário, advogada, colunista, desenvolvedores de TI e líder comunitário compartilharam sus trajetórias de vida,destacando o tema “Resistir, existir e conectar”.Entre os convidados estiveram a coach Cristiane Schroeder, comentando sobre a importância do protagonismo na carreira, o cabeleireiro Babu, que compartilhou sua trajetória de pequeno negócio a uma rede de salões pela Capital e workshops no país e a influenciadora de modaCris Piuga, que refletiu sobre a presença negra no mercado da moda. Com a declamação de um poema adaptado de Victoria Santa Cruz (Me Gritaron Negra), o militante e também professor do curso de Enfermagem da UniRitter, Tiago Paiva, fez uma fala emocionada e , pontuou algumas personalidades negras de diversas áreas no mundo.Falando sobre a transformação através do esporte, subiu ao palco o líder comunitário José Ventura, que tem o projeto há mais de 15 de anos que oferece práticas esportivas a crianças e adolescentes do bairro Restinga. A advogada Karla Meura também atua direto com a comunidade, na sua área do Direito, com o projeto Mulheres de Ordem, da OAB, que leva orientações a diversos bairros da cidade e no Interior do Estado. E, claro, comunicação e autoestima não poderiam faltar. As abordagens sobre esse processo de aceitação de suas origens e de ser um exemplo a outras pessoas negras conduziu a fala de Duda Buchmann, colunista do ATLGirls e da Revista Donna.
A noite encerrou com a jovem dupla de desenvolvedores de TI, Amanda Vieira e Felipe de Moraes, idealizadores do projeto AfroPhyton que tem a proposta de incluir a população negra na área da Tecnologia da Informação. Durante os intervalos, a rapper Negra Jaque cantou sucessos e letras com a batida da luta e da consciência pela representatividade de uma luta que vem desde Zumbi dos Palmares.

Antes de subir ao palco, cada convidado era presenteado com uma camélia, flor que, na época abolicionista, simbolizava a resistência.